Sunday, June 03, 2007

 

U 1277 - Photos

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Photos Rui Caravelas (MergulhoMania.com)




















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Saturday, September 23, 2006

 

2006 Expedition - Surface Photos

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CNANS mergulha no U-1277 e no vapor Tiber

Arqueólogos do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática(CNANS), deslocaram-se à Cidade de Matosinhos para realizarem entre osdias 18 e 22 de Setembro, alguns mergulhos no famoso submarino alemãoda 2ª Grande Guerra, o U-1277, e no Vapor inglês Tiber, tambémconhecido como Navio do Norte.

Estes trabalhos foram realizados no âmbito da recolha de informaçõespara a Carta Arqueológica Nacional Subaquática bem como de um projectoeuropeu de sensibilização do público, através do uso de novastecnologias, para a protecção do património arqueológico subaquático.

A equipa do CNANS contou com o apoio institucional da Câmara Municipalde Matosinhos, com o apoio logístico do Centro/Escola MergulhoMania(responsável pelos enchimentos e cedência da embarcação) e do SportClube do Porto.


Photos By: Rui Caravelas, Pedro Caleja & Miguel Aleluia




A flat sea (not a very common thing in North Atlantic) but "zero" visibility... and a U 1277 oil spot surfacing



José António Bettencourt ready to dive



Pedro Caleja aided by Rui Caravelas



Back to the Marina, still on board of the Barracuda



Thank's MergulhoMania



Thank's Sport Club do Porto


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Tuesday, August 01, 2006

 

Deep South Expedition - Mergulho no U-1277

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Pedro Tomás


Cinco horas da manhã...alvorada geral em casa !!!

Parecia que me tinha deitado à minutos.

Parecia não !! Tínhamo-nos deitado à muito pouco tempo.

Aproveitar a visita de um amigo, mergulhador, pôr conversa em dia, mostrar alguns livros entretanto adquiridos...preparar o resto do material...enfim...Também quem conseguiria dormir pensando que finalmente ia realizar um dos objectivos deste ano: mergulhar no U1277 !!!

Era talvez a segunda ou terceira tentativa este ano.

As ultimas informações meteorológicas não ajudavam. Além da troca diária de telefonemas com o Caravelas, as visitas ao Windguru e a outros sites semelhantes foram rotina de toda a semana .

Só me ocorria uma frase : "A sorte protege os audazes" ...Era desta !!!

Pessoal escolhido "a dedo", autocarro mais que confirmado, ás 6h10m estávamos a rolar na A9 em direcção a Norte. Até isso trazia bons augúrios ao resto do dia : 10 minutos de atraso em relação ao planeado !! Para começar, não podia pedir mais.
Chegada à Mergulhomania perto das 10h30 onde as garrafas de cada um e restante material estava impecavelmente pronto e já à nossa espera.

Cumprimentar o pessoal...alguns não os via desde o inicio deste ano, o Rui , o Jorge...o Fernando e o Luís Mota que conheci pessoalmente nesse dia e finalmente a Kika. Uma bela jovem do Norte a quem eu apresentei o Fernando para ser o seu buddy.

A experiência e conhecimento do spot ia fazer toda a diferença.

As "honras da casa" foram feitas pelo Rui que me mostrou com orgulho e dedicação os alojamentos do Sport Club do Porto e da Mergulhomania.

O pessoal já sabia qual o barco respectivo, praticamente foi equipar e embarcar. Antes foram explicadas a todos as "regras da casa".

Chegada ao spot, com mar praticamente chão e um sol radiante a brilhar forte na água...um espectáculo !!

O briefing foi dado pelo Luís Mota, com uma simplicidade e objectividade só possível por quem sabe e gosta daquilo que faz...depois de um briefing daqueles já ninguém consegue estar sentado no flutuador do barco, quanto mais à espera que o ferro fique fixo para a descida !!

Queda na água, procura pelo buddy no ponto de encontro e começo da descida...

É absolutamente incrível as sensações que nos ocorrem nessa descida. Com a adrenalina a "bombear" o coração a querer sair pela boca fazemos 30 metros que correspondem a 60 anos de regresso ao passado.

Parecia que tinha entrado numa espectacular maquina do tempo e que tinha chegado a 3 de Junho de 1945, imaginando a azafama daqueles últimos minutos depois da ordem de afundar dada pelo Comandante Stever.

Ao chegar ao fundo, com o buddy à minha frente, ligeiramente por baixo, não consigo distinguir a sombra do casco de ferro, apenas uma nuvem de algumas largas centenas de fanecas, tipo cortina que se abre para o espectáculo começar.

Começa-se finalmente a formar uma imagem do meu lado esquerdo após a "fuga das fanecas"...Uma forma arredondada e escura com algo mais longe e mais elevado que não se consegue distinguir naquela distancia.

Primeira paragem : o periscópio, onde o meu buddy esfregava e batia para ver se "era mesmo inox...do bom !!". Dava uma bela foto, em contra luz...infelizmente não saiu.

Seguindo as indicações do briefing do Luís, seguimos em direcção à popa, passando e espreitando pelas várias aberturas existentes no casco interior.

No topo de uma das aberturas um polvo enorme resolve mostrar-se. No interior do sub através de uma abertura do lado contrario, a luz de uma lanterna dava um ar sinistro e maravilhoso a todo o cenário. Do lado em que me encontrava via, além do brilho dessa lanterna um lavagante com umas pinças do tamanho dos meus antebraços, confuso e assustado com a nossa presença resolve esconder-se.

Através dessa abertura dá para perceber parte do interior do submarino, com as vigas e reforços a marcarem divisões e tentar imaginar uma tripulação a viver em tão reduzido espaço...são de facto condições duras mesmo para marinheiros experientes e em situação de guerra.

A nossa viagem continua em direcção à proa até chegarmos a 3 tubos enormes de lançamento de torpedos. Estão neste momento ocupados por enormes safios, um deles atingindo um tamanho que dificilmente lhe permitirá sair para o exterior.

Consulta ao manómetro, troca de informação com o parceiro...tudo corre bem. Estamos quase com meia garrafa com um tempo de fundo ainda bem dentro dos limites.

O regresso é feito pela parte menos funda, correspondente a estibordo do submarino e que talvez seja a melhor parte para reconhecer ainda a forma hidrodinamica que estas maquinas tinham.

Uma ultima olhadela à torre onde se encontravam vários mergulhadores entretidos e chegada ao cabo do ferro com os 70 bar combinados para inicio da subida.

A sensação é um misto de euforia pelo mergulho espectacular efectuado e de saudade por ter terminado um dos melhores mergulhos que já fiz.

Passaram-se largos minutos, a subida é lenta com um patamar obrigatório marcado.
No cimo do cabo, aos 3 metros já se encontrava o Luís Mota a cumprir o seu.

Ali, ainda submersos, felicito-o com um "bater de palmas" e o sinal OK feito com as duas mãos.

Obrigado Mergulhomania por um mergulho que fica na memória.

Obrigado Nelson pela companhia em mais um excelente mergulho...já lá vão vários.

Obrigado ao Comandante Stever por ter deixado o submarino acessível a quem quiser experimentar sensações únicas que não se conseguem transmitir nem por palavras , nem por imagens...ficam-nos na alma, gravadas para sempre.

É aqui que reside o mistério deste mergulho.

Uma maquina destruidora com um carisma enorme que repousa calma e serena no fundo e que guarda para si os seus segredos, usando as más condições de mar e de fraca visibilidade frequente como arma para evitar as nossas visitas.

No entanto, por vezes, dá-se a conhecer um pouco, tornando-se para quem o faz, um mergulho inesquecível na historia e com milhares de historias por contar a quem está disposto a arriscar.
Até já U1277...


Pedro Tomás


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Saturday, March 04, 2006

 

Samuel "Doc" Gruber dived in U-1277

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Artur Santos, Samuel "Doc" Gruber and Rui Caravelas.

The Bimini Biological Field Station Sharklab is a world famous facility owned and operated by shark biologist Dr. Samuel H. Gruber. The Sharklab offers marine biology internships to people interested in shark research and the conservation of the ocean's ecosystems .

Dr. Samuel H. Gruber dived in the U-1277. This is what he thinks...



Sr. Caravelas!! This was one of the most enjoyable and exciting dives I ever made.
Just touch the actual submarine was a moment in history that I shell never forget.
Please accept my gratitude and respect for taking care of me.
And please visit us at Bimini.
Your friend the Shark Doc.

Samuel H. Gruber



"Doc" in the sub.


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Friday, March 03, 2006

 

Mergulho no U-1277

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Era quase uma obsessão. A história da Batalha do Atlântico durante a 2ª Guerra Mundial e a extraordinária acção dos submarinos alemães, os U-Boats, me impressionaram bastante, desde menino.

Já meio velhusco, agora mergulhador, tive a feliz oportunidade de visitar um deles, no seu próprio elemento, nas profundezas.

A guerra já havia terminado e o U-1277, um submarino tipo VII C, contrariando as ordens de rendição, prosseguia em patrulha no Atlântico. Na noite de 03 de Junho de 1945, aproximou-se da costa portuguesa, a cerca de uma milha, ao largo do Cabo do Mundo, ao Norte da cidade do Porto, desembarcou a maioria da tripulação em botes de borracha e derivou um pouco mais mar adentro. O capitão e quatro homens, abriram então todas as válvulas e escotilhas do submarino, provocando o seu afundamento intencional. No derradeiro instante, abandonaram a nave no último bote.

O U-1277 naufragou de popa e os portugueses recolheram e internaram toda a tripulação, entregando-a aos ingleses. A história continuou sua marcha. Agora surgia um outro inimigo, novos fatos, grandes mudanças e logo o naufrágio do U-1277 foi esquecido.

Em 1973, alguma coisa no fundo começou a prender as redes dos pescadores de Angeiras e Matosinhos.. Mergulhadores logo desvendaram o mistério: lá estava ele, o U-Boat, com algumas redes ainda presas ao seu casco enferrujado.

Trinta anos depois estou desembarcando no aeroporto da cidade do Porto, atrapalhado por duas enormes sacolas de mergulho. Sou recebido pelo José Garcia, médico, notável mergulhador e integrante de um grupo de entusiastas de um clube local. Era o meu sorridente anfitrião.

Que coisa! Do aeroporto, directo para uma sala no clube. Sou apresentado para um grupo de mergulhadores portugueses e um espanhol. Segue-se o planejamento do mergulho, demonstrado pelo mergulhador chefe da expedição, o Luís Mota. Puxa! Equipar e embarcar! Estou ainda embaraçado da viagem e estranho muito o absurdo peso do cilindro de aço...português.

Nossa lancha, após uns trinta minutos de marcha, chega a região do naufrágio. O Luís e o José buscam então pontos de referência já conhecidos na praia cujo contorno se distingue claramente. Navega-se lentamente, observando-se a tela do ecobatímetro.

Dois momentos de profunda emoção: a mancha negra fusiforme surge perfeitamente definida na tela e ao mesmo tempo ocorre uma gritaria do pessoal que está na proa: são manchas de óleo. O U-1277 ainda sangra!

Saliva na máscara, um pouco de ar no colete, um ajuste na fivela do cinto de lastro e uma elegante entrada de costas na água.

Horror! Um choque terrível. A água está gelada, muito fria mesmo. Perco o equilíbrio com o peso do cilindro e minha máscara começa a alagar. É um péssimo começo.

Iniciamos a descida, eu e o meu dupla José, lentamente, pelo longo cabo da bóia. O português com uma roupa de 8 milímetros, capuz e luvas. Eu com a minha de 5, própria para as águas do Arvoredo.

Que frio! Nunca senti nada igual, dor de frio, particularmente no rosto. Uma olhadela nos instrumentos e fico estupefacto com os 13ºC graus que vejo.

Olhando para baixo tudo aparece em um tom azul escuro, contrastando com o cabo branco que se perde nas profundezas. Algo que nos causa uma desagradável impressão e ainda por cima surge uma inoportuna dor de dente. O U-Boat está a 30 metros mas não chegamos nunca! Cruza por nós um imenso caranguejo branco que emerge.

Então eu o vejo. Uma longa sombra sobre um fundo de areia branca, com grandes marcas de ondas. Ali está ele, o U-1277. Tem a popa enterrada e seu casco está inclinado 45º a BE. A visibilidade é de 5 metros.

Lembro dos nomes dos ases dos U-Boats, Otto Kretchmer, Wolfgang Luth, Erich Topp, Gunther Prien...torpedos, periscópios, badges, liberty ships, o conhecidíssimo alarme de imersão, é, aquele que a gente escuta nos filmes...

Uma súbita pancada na perna! É o meu dupla que me chama à realidade. Exploramos a escotilha que está sobre o compartimento dos diesels, ante-a-ré da torre. Está fechada. Seguro na roda de abertura. É emocionante. Aos diabos com a dor de dente! Subimos pela torre, maravilhados pela ausência de gravidade. No caminho se observa um emaranhado de tubulações e restos do snorkell. A escotilha da torre está aberta e eu sinto uma atracção irresistível de por ali penetrar. Desço metade do corpo, está escuro, há lodo e pedaços de metal afiado. Um túnel estreito. O José me puxa. Não, não podes entrar, é muito perigoso.

Exploramos agora os dois periscópios. Longas e afiladas estruturas cobertas de algas. Com a faca raspamos o tubo e logo aparece, faiscando, o aço inox. Existe muita vida, em toda parte no casco. Gorgónias, anémonas brancas e rosadas, caranguejos, moreias, ouriços, centenas de peixes. O casco externo está desmantelado mas o casco de pressão ainda se mantém.

Continuamos. Ali estão os tubos lança-torpedos da proa. Quatro sinistros cilindros, agora coloridos de vida pelas anémonas. Lembro então que o U-1277 afundou com todos os seus 14 torpedos e que talvez alguns deles ainda estejam nos tubos. Coloco uma garrafinha lastrada lá dentro, quase na boca de um enorme congro azulado que eu não vi e que ali fez sua casa. Dentro dela vai uma mensagem: “Aos marinheiros da arma submarina alemã, homens corajosos e de moral elevadíssimo. Que sob as ondas lutaram até o fim e, por muito pouco, não mudaram o destino de duas guerras mundiais”. É um ritual que faço em cada naufrágio que visito.

Um grande polvo cinzento nos observa, desinteressado, da porta da sua toca

Vinte minutos de tempo de fundo. Meu Deus, como passou rápido! O ponteiro do manômetro se aproxima da marca vermelha, é hora de subir. E ainda tem a parada descompressiva.

Mas foi extraordinário, e pertence a somente aqueles que ali vão. E só nós, mergulhadores, podemos entender isso.

Nestor Antunes de Magalhães

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Thursday, March 02, 2006

 

A geologia Marinha no reconhecimento do submarino U-1277

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Hidromar
By António P. L. Badagola
Nº 91, Dezembro 2005



Fig.1- Peixe Klein 5500 pronto a ser lançado à água.

Como resposta a uma solicitação da Direcção Geral de Autoridade Marítima, a secção de Métodos Geofísicos da Divisão de Geologia Marinha (GM) realizou, em 4 de Novembro último, um levantamento de sonar de varrimento lateral ao largo de Leixões. O objectivo deste levantamento foi aferir a posição do submarino alemão U-1277 afundado ao largo do Cabo do Mundo, bem como averiguar possíveis contactos na área envolvente ao mesmo, uma vez que foram detectadas recentemente manchas de hidrocarbonetos à superfície.

A equipa que participou no levantamento foi constituída pelo Dr. António Badagola, pelos ASPOF TSN Pereira Marques e Catarina Fradique, SAR ETA Rocha e guarnição da U.A.M Fisália. Foram empregues dois sistemas de sonar de varrimento lateral: um sistema digital de feixe simples (KLEIN 2000) e outro de múltiplos feixes com focalização dinâmica (KLEIN 5000).

O sonar de varrimento lateral é um método de mapeamento do fundo sub-aquático que garante uma cobertura total de fundo. De uma forma muito simplificada, o princípio de funcionamento consiste no reboque de uma unidade de sub-superfície (Fig.1) por uma embarcação que, ao emitir e recepcionar, alternadamente, um feixe lateral ultra-sonoro (100-500kHz), muito estreito, produz uma imagem acústica do fundo (sono-grafia). O sistema é constituído por uma unidade processadora (trans-ceiver), um cabo electro-mecânico para condução de sinal e função de reboque, e uma unidade de sub-superfície (vulgarmente designada por peixe) que transmite e recepciona a energia acústica através dos transdutores.

Fig. 2 – Excerto, não corrigido, de uma fiada de sonar de
varrimento lateral KLEIN 5000 realizada 18 m a estibordodo
do submarino (canal de bombordo, alcance lateral de 100m
e sentido N - S).

O submarino U-1277 foi construído nos estaleiros da Bremer Vulcan em Bremen, e lançado à água em 6 de Agosto de 1943. Pertencia à classe VIIC41 e tinha originalmente 67.10 metros de comprimento, 6.20 metros de pontal, 4.74 metros de boca e 9.60 metros de altura máxima. Deixou a base no dia 22 de Abril de 1945, sob intenso bombardeamento aliado, para a sua primeira e única patrulha como submarino de combate. A sua missão era patrulhar a entrada do Canal de Mancha. Pouco depois chegaria a capitulação da Alemanha e com ela o fim da guerra. Em face do cenário de derrota, o Comandante toma a decisão de afundar o navio por a forma a que este não caísse nas mãos dos aliados. Após atingir a costa portuguesa, o U-1277 foi afundado pela própria guarnição que desembarcou em balsas de borracha na praia de Angeiras, a 3 de Junho de 1945.

Fig. 3 – Excerto, não corrigido, de uma fiada de sonar de
varrimento lateral KLEIN 5000 realizada 18 m a bombordo
do submarino (canal de bombordo, alcance lateral de 100
m e sentido S - N).

Tendo por base as sonografias obtidas, o submarino assume uma posição de «docagem». Está orientado segundo uma direcção sensivelmente N – S, com a proa virada para sul, basculado para ré e ligeiramente adornado a bombordo (Figs. 2 e 3). A imagem acústica não é esclarecedora se existem danos estruturais. Através da sombra acústica admite-se que o submarino se eleve cerca de 2 m (excluindo a torre) acima do fundo marinho, que é exclusivamente sedimentar. Os sedimentos serão possivelmente grosseiros, conforme parecem indicar as estruturas morfo-sedimentares do tipo waveripples simétricas de crista direita, com cerca de 2 m de comprimento de onda e cerca de 20 cm de altura, orientadas segundo a direcção NNE-SSW (azimute médio 010). Não foram identificados outros contactos na área levantada.

O local onde se encontra afundado o submarino U-1277 é um dos pontos de maior interesse em Portugal para o mergulho desportivo.

Para quem pretenda saber mais sobre este assunto, recomenda-se aconsulta dos seguintes sítios da WEB:

http://www.mergulhomania.com

http://www.uboat.net


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www.dofundodomar.blogspot.com

Wednesday, March 01, 2006

 

Photo: Commander on the deck

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Peter-Ehrenreich Stever, comandante do U-1277, no convés do submarino.

Peter-Ehrenreich Stever, U-1277 commander, on the submarine deck.

Peter-Ehrenreich Stever, comandante del U-1277, en la cubierta del submarino.


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www.u1277.blogspot.com

Tuesday, February 28, 2006

 

Photo: The first voyage... and last

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1st Officer Malwiz

O U-1277 durante a sua primeira e única travessia quando saio a 1 de Fevereiro com a missão de patrulhar o Canal da Mancha.



The U-1277 in is first and also last voyage, after leaving harbour February 1st. in order to patrol the Channel.



El U 1277 durante su primera y única travesía para la que salió el 1 de febrero con la misión de patrullar en el Canal de la Mancha.




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www.u1277.blogspot.com

Monday, February 27, 2006

 

Kurt Ernst (1925-1996) "Soldbuch"

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www.u1277.blogspot.com

Saturday, February 25, 2006

 

Photo: Inflatable boat used by the U-1277 crew

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Friday, February 10, 2006

 

U-1277 Emblem

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Obrigado Fernando Almeida.
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www.schnorkel.blogspot.com

Thursday, February 09, 2006

 

U 1277, el mejor pecio de un submarino alemán en las costas ibéricas

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+ de Buceo
By Santiago Mata


Restos de la torreta y de la escotilla de entrada.
Foto: L. Quinta ©

A una milla de la playa de Angeiras, en Portugal, se encuentra este interesante pecio, el único de un U-Boot alemán que puede ser buceado con relativa facilidad en aguas ibéricas.

El final de la guerra submarina: Regenbogen Deadlight
En el artículo sobre el U 617 resumí algunos datos sobre la actuación de los U-Boote alemanes durante la Segunda Guerra Mundial, así que aquí sólo me referiré al final de la guerra submarina. Como todo marino, los comandantes de U-Boote sentían como un deber impedir que sus naves cayeran en manos del adversario. Aunque su origen es desconocido, es seguro que existió la consigna Regenbogen (arco iris), que muchos comandantes recibieron por radio, y que equivalía a una orden de hundir su submarino. A las 15,14 horas del 4 de mayo de 1945, Karl Dönitz, que había sido jefe del arma submarina de la Kriegsmarine desde 1943, y desde cuatro días antes jefe del Estado como sucesor de Hitler, suspendió por imposición de los aliados la consigna Regenbogen y ordenó el fin de las hostilidades, enviando un último mensaje a los submarinistas, en el que les pedía que se entregaran a su adversario.

Autores como Blair dudan aún hoy día de que existiera la citada consigna para hundir los U-Boote, pero sí se dio en la misma mañana del 4 de mayo: un grupo de comandantes de submarinos visitó su cuartel general, y un ayudante del Großadmiral les dijo que, como jefe del Estado, Dönitz tenía la obligación de negociar, pero que él (el ayudante) sabría lo que debía hacer como comandante de un buque de la Kriegsmarine. Esta explicación fue suficiente para que se transmitiera la consigna, aunque muchos no esperaron a recibirla. Pondré dos ejemplos que me han relatado los protagonistas: en Wilhelmshaven, el conde de Arco decidió por su cuenta junto con otros comandantes inutilizar su submarino (U 151) antes de que llegaran los británicos. Finalmente, Arco y los demás comandantes hundieron sus submarinos el mismo 2 de mayo en que los británicos llegaban a Wilhelmshaven. Otro austríaco, Willibald Ulbing (comandante del U 2347) fue uno de los que recibió la consigna Regenbogen y la puso en práctica el 5 de mayo; de hecho, un radiotelegrafista trató de hacerle llegar la contraorden de Dönitz cuando ya era demasiado tarde.

Entre el 2 y el 6 de mayo, 21 submarinos fueron hundidos por la aviación aliada mientras trataban de alcanzar las costas noruegas (presumiblemente para autohundirse). El 8 de mayo, el Almirantazgo británico informó de que, para rendirse, los U-Boote debían navegar enarbolando una bandera negra. Esta humillación innecesaria, que equivalía a exigir una confesión de piratería, añadió más submarinos a la lista de los hundidos. De los 231 U-Boote autohundidos en el Báltico y el Mar del Norte, más del 87% lo fueron en las cercanías de uno de los 17 puntos de construcción o refugio de submarinos, y dos tercios (155) en las siguientes 6 localizaciones: bahía de Gelting (43), Kiel (39), Travemünde (32), Wilhelmshaven (21), Flensburg (10) y Hamburgo (10).

Los submarinos que se rindieron al final de la guerra (menos el U 995), más aquellos cuyas tripulaciones trataron (inútilmente) de escapar al cautiverio y los reflotados sufrieron el mismo destino: fueron echados a pique en los meses inmediatos al fin de la guerra, en la operación llamada Deadlight. Esta operación Deadlight contribuyó a alimentar la leyenda sobre los U-Boote, ya que parece difícil encontrarle una razón de ser. ¿Temían ingleses y norteamericanos que alguien pudiera “robar” los submarinos? Esto parece absurdo. ¿No habrían sido útiles como arma disuasoria frente a los rusos en la guerra fría? Sin duda, ya que los rusos apenas hundieron U-Boote, dada su atrasada tecnología, pero para cuando “comenzó” la guerra fría la operación Deadlight ya había terminado. ¿No habrían podido los aliados al menos desguazar los U-Boote y así obtener valiosas cantidades de acero en tiempos de escasez? Ésta hubiera sido seguramente la solución más razonable. Aparentemente no hay más que una respuesta sobre el por qué de esta operación: cierto afán de venganza y de humillar al adversario. Una prueba más de que los políticos ingleses se habían tragado hasta el fondo el cebo de la propaganda nazi en torno a los U-Boote...


Últimas operaciones desde Noruega. El U 1277.
En marzo de 1945 salieron desde Noruega 37 U-Boote (que a su vez fueron sustituidos en las bases por 28 enviados desde Alemania, entre ellos el U 2511, único Elektroboot del tipo XXI que llegaría a patrullar). Este grupo hundió 10 barcos, y a cambio se perdieron 15 U-Boote. Aparte de los de este grupo, se perdió un submarino en América, 2 en el Báltico y 14 en los bombardeos de Hamburgo. A pesar de todo, a fines de marzo Dönitz contaba con una flota récord de 460 U-Boote, de los cuales sólo 60 estaban en la mar. En abril, los soviéticos se encontraban a las puertas de Berlín, y los aliados occidentales habían cruzado el Rin.

Para los submarinos, abril de 1945 sería el mes que más pérdidas registraría de toda la guerra (55 unidades).

En ese mes salieron desde Noruega 28 submarinos del tipo VII (y, además, el U 2511 el día 30) para patrullar en aguas británicas: 12 de ellos eran nuevos o acababan de terminar su entrenamiento. Entre todos hundieron 4 barcos (20.000 toneladas de registro bruto), contra 10 U-Boote hundidos (500 tripulantes muertos y 46 apresados). La operación (que podríamos calificar como la más desastrosa de la guerra submarina) se redondeó tras la capitulación alemana con la entrega de 11 de estos U-Boote en puertos británicos. El resto de los submarinos fue hundido por sus propias tripulaciones: dos de ellos frente a las costas portuguesas. El U 963 (del tipo VIIC, completó 10 patrullas sin hundir ningún barco, Rolf-Werner Wentz lo comandó en sus dos últimas patrullas), que tenía como misión colocar un campo de minas, fue hundido en la mañana del 20 de mayo frente a la costa de Nazaire (39º 36' N-09º 05' O) por su tripulación, a la que las autoridades portuguesas internaron y entregaron a los aliados. El pecio parece haber sido localizado, pero no buceado, ya que se encuentra a más de 100 metros de profundidad.

El U 1277 (tipo VIIC/41, comandante Peter-Ehrenreich Stever) fue hundido el 3 de junio de 1945 frente a Capo de Mundo (Oporto), en posición 41º 09' N - 08º 41' O.

Sus tripulantes desembarcaron en la playa de Angeiras, ayudados por algunos pescadores y por el barco salvavidas Carvalho de Araújo, procedente del puerto de Leixões, pasando a ser internados en el “Castelo de São Jose da Foz do Douro” (Oporto). Entregados a los ingleses en Lisboa, pasaron los siguientes dos años como “combatientes enemigos desarmados”. Stever permaneció al menos un año más cautivo, según Fernando Pinto, ya que un tribunal inglés lo condenó por haber hundido el submarino. Quienes se entregaban en puertos aliados o eran capturados en las bases de submarinos alemanes, recibían la calificación de “prisioneros de guerra” y podían volver a sus casas en un plazo de días, semanas o, todo lo más, meses. Pero para quienes parecían sospechosos de “saber más de la cuenta”, los aliados (occidentales) reservaron la denominación de “combatientes desarmados”, con la que se dieron el lujo de matenerlos detenidos por tiempo indefinido, al margen de las leyes internacionales.

Los 47 tripulantes del U 1277, sin embargo, no habían intervenido en acciones bélicas. Su submarino fue botado en los astilleros Vulkan de Bremen el 6 de agosto de 1943, alistado el 3 de mayo de 1944 y, tras entrenarse en la 8ª flotilla hasta el 31 de enero de 1945, salió para su única patrulla de combate el 1 de febrero, con la misión de patrullar en el Canal de la Mancha. También para el teniente de navío (Kapitänleutnant, Kl) Stever, que si bien era un marino experimentado (de la promoción 1937b, entre 1942 y 1943 había sido jefe de la 7ª flotilla buscaminas), ni siquiera había patrullado como oficial en prácticas en un submarino. Éste es uno de tantos casos que muestran cómo, sobre todo a partir de 1943, Dönitz tuvo que emplear todo lo que tenía a mano para sustituir a las tripulaciones de U-Boote desaparecidas.

La tripulación del U 1277 recibió por radio informaciones sobre la capitulación alemana: debían entregarse a los soviéticos en Kiel. Poco animados a hacerlo, los tripulantes decidieron entregarse a un país neutral: por falta de combustible y alimentos, desecharon la opción de viajar a Argentina (que no era neutral, pues había roto relaciones con el eje el 26 de enero de 1944 y le declaró la guerra el 27 de marzo de 1945) y optaron por la Península Ibérica. Sobre España tenían noticias confusas, así que decidieron confiar en la neutralidad portuguesa. Lo cierto es que ni uno ni otro país podían prestar asilo a militares de una armada que había capitulado. La intención de los tripulantes del 1277 era hundirlo a unos 100 metros de profundidad pero, tras 45 días de inmersión, la playa de Angeiras les ofrecía una buena oportunidad para el desembarco, aunque la profundidad era un tercio de la que deseaban.

Otros submarinistas salieron también mal parados a causa de las mentiras difundidas por la propaganda nazi. Entre los que realizaron largos periplos destacan los del U 530 (comandado por Otto Wermuth), llegado el 10 de julio de 1945 a la base de submarinos de Mar del Plata (Argentina) y sobre todo el U 977 (Heinz Schäffer), que dejó la costa noruega el 10 de mayo, aunque sabía desde el día 8 que debía entregarse a los británicos, y llegó el 17 de agosto al mismo destino que el U 530. A ambas tripulaciones les esperaba igualmente una larga cautividad.


Características del pecio y de su buceo
Casi tres decenios pasaron hasta que, en octubre de 1973, tres buceadores portugueses —Rui Pinto, Alberto Freitas y Oliveira Fernandes— hallaron el pecio del U 1277, guiados por un pescador de Angeiras. El submarino estaba a 30 metros de profundidad, escorado y aparentemente poco destruido. Las pesquisas continuaron con la colaboración de Arnold Gilbert, portugués de ascendencia alemana, y el descubrimiento se dio a conocer en enero de 1974 con un artículo en la revista “Flama”. Posteriormente, el pecio fue buceado por la armada portuguesa. Poco a poco, el U 1277 se convirtió en uno de los lugares de buceo más famosos del norte de Portugal.

Según la descripción del oficial Carl Stachow, el U 1277 se hundió con la popa hacia tierra. Hoy día descansa a 32 metros, inclinado 45 grados a babor, casi paralelo a la línea de costa, de la que dista en torno a una milla. Más de la mitad del casco está enterrado en la arena (la popa totalmente) y la estructura exterior prácticamente ha desaparecido, por efecto del fuerte mar invernal, quedando el cilindro interior del submarino (coraza de acero de 22 mm.). Todavía es posible ver relucir el periscopio de acero inoxidable (debe ser el periscopio de ataque, pues el de observación parece haber sido retirado), aunque ha desaparecido la torreta y la artillería antiaérea. La escotilla no permite el acceso a un interior lleno de arena, pero sirve de abrigo para camarones y algunas nécoras. Son visibles los grandes tubos de ventilación de los motores diesel (que no hay que confundir con el Schnorchel, que permitía tomar aire en inmersión, y del que el U 1277 no estaba dotado). En la proa son visibles dos tubos lanzatorpedos a cada lado, cubiertos, como el resto del pecio, de anémonas (entre ellas una colonia de anémonas rosas, provenientes del Mar del Norte). Otros habitantes del pecio son congrios, los mayores que se pueden encontrar en esas aguas según Luís Quinta, y pulpos.

Para bucear el pecio del U 1277 no se requiere ninguna autorización especial. Sin embargo, según Luís Quinta, es preciso contactar con un centro de buceo que conozca el pecio, ya que las aguas suelen ser turbias o muy turbias (visibilidad de 2 a 3 metros) y hay bastante corriente, por lo que no es fácil dar con el U 1277. No obstante, este buceador realizó una inmersión en condiciones de muy buena visibilidad (15 m.), de modo que desde los 20 metros de profundidad distinguió ya la torre y algunos tubos del pecio del U 1277. Quinta aconseja acudir al:

MERGULHOMANIA
Avenida Meneres, 234 - Bloco 9 - 6º esq
4450-189 Matosinhos
Portugal

Tel: (+351) 22 995 22 25

Fax: (+351) 22 996 20 86

mailto:info@mergulhomania.com?subject=Informations


Otros U-Boote hundidos en aguas ibéricas
El lector se preguntará si no existen más pecios de U-Boote buceables en torno a la Península Ibérica, aparte del U 1277 (más el U 963 también en Portugal, pero a una profundidad “prohibitiva”) y del U 617 al que me referí en un artículo anterior. Haberlos, hailos, pero “no merecen la pena”, ya que su buceo es peligroso y, en principio, ilegal. Peligrosos porque ninguno más está a una profundidad razonable, por su estrechez y por la munición que contienen. Cuando además hay en su interior tripulantes muertos, la entrada en estos pecios es un delito prohibido por las Convenciones de La Haya (son tumbas de guerra).

Lo mejor es dejar clara de antemano la verdad más sencilla: los pecios de los U-Boote no contienen ningún tesoro. Conviene por tanto no dejarse llevar por espejismos como el que relataba el 4 de noviembre de 2000, el diario El Mundo: el caso de Joaquín Ángel Rodríguez Castelao, que halló un submarino a 106 metros de profundidad cerca de la costa de una isla balear y confiaba en obtener pingües beneficios: “¡ojalá se trate de uno de esos viajes secretos que llevaban obras de arte a Sudamérica incautadas por los nazis en los países invadidos! ”. Ninguno de los submarinos alemanes que actuó en el Mediterráneo transportó nada de valor, como tampoco los que operaron en otros mares, con una importante excepción, el U 234 (Kl Johann-Heinrich Fehler), que había salido de Noruega el 16 de abril de 1945 con destino a Japón y se entregó el 15 de mayo al destructor norteamericano USS Sutton. Llevaba un caza Me 262 desmontado más dos ingenieros capaces de volverlo a montar, piezas de turbinas, material óptico, modernas armas anticarro y sobre todo 560 kilos de óxido de Uranio/U 235 (del que se podían extraer 4 kilos del único isótopo de uranio fisionable existente en la naturaleza) ; Japón no podía sintetizar anualmente más de un miligramo de Uranio, así que este material era mucho más precioso que el oro. El capturado en el U 234, bajo la supervisión personal de Julius Robert Oppenheimer, fue transportado a la fábrica atómica de Oak Ridge. Aún hoy día no se ha desvelado si este Uranio formó parte de los 60 kilos arrojados el 6 de agosto de 1945 sobre Hiroshima, de la bomba que explotó tres días más tarde en Nagasaki o de Trinity, la bomba que el 16 de julio anterior estalló en el desierto de Nuevo México.

Numerosos U-Boote fueron hundidos por la aviación británica en el Golfo de Vizcaya. Aquél cuyo pecio quedó más cerca de la costa española fue probablemente el U 966 (Ekkehard Wolf), hundido el 10 de noviembre de 1943 tras ser atacado por cuatro aviones: uno británico, dos nortearmericanos y el Liberator letra E de la escuadrilla checoslovaca de la RAF —311ª— que lo remató. Fue echado a pique “a escasos metros” de Punta Maeda (Estaca de Bares), según escribió Juan Carlos Salgado (revista Defensa, nº. 249). Con él se hundieron 3 de sus tripulantes y otros 5 se ahogaron. Aunque habían terminado los tiempos en que los U-Boote podían repostar en España, aún se pudo apañar la fuga del comandante Wolf —previo traslado a Madrid, donde se le dio por muerto en un hospital— a Alemania. El U 966 puede ser pues “el menos inconveniente” de los pecios de U-Boote en aguas de soberanía española, por su cercanía a la costa. Sin embargo, como he dicho, lo más probable es que haya que considerarlo tumba de guerra. Esta circunstancia desaconseja totalmente el buceo de otro U-Boot, el U 74 (famoso por haber recogido a 3 supervivientes del acorazado Bismarck), hundido el 2 de mayo de 1942 con toda su tripulación frente a Cartagena (en posición 37º 32' N-00º10' E). Presuntamente fue localizado en agosto de 1997 por un centro de buceo de Cabo de Palos.


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Sunday, February 05, 2006

 

U-1277 - Inmersión hacia el pasado

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Mare Nostrum
By Mario Pereira, Luis Mota y Luis Quinta
February 05, 2006






El U-1277 fue construido en los astilleros Vulcan en Bremen-Vegesack, entró en activo el 3 de Mayo de 1944 y fué botado el 18 del mismo mes. El mando fue entregado al comandante Peter Ehrenreich Stever.

Es un buque de clase VII C (submarino de combate) y medía originalmente 67m de eslora, 6.20m de alto y 4.74m de manga. Estaba dotado de dos motores diesel y dos eléctricos que generaban una potencia de 3200 hp a una velocidad máxima de 17.6 nudos en superficie y 750 hp a una velocidad máxima de 7.6 nudos cuando estaba sumergido.

Desplazaba 769 toneladas en superficie y 871 cuando se sumergía. Este submarino podía navegar 8500 millas a 10 nudos en superficie, 130 millas a 2 nudos en inmersión, 3250 millas a 17 nudos en superficie y 80 millas a 4 nudos, sumergido. La profundidad máxima que podía alcanzar estaba entre 150 y 180 metros. Podía almacenar unas 113 toneladas de fuel.

El submarino estaba dotado con cuatro tubos lanzatorpedos en la proa, dos en el lado de estribor y dos en el lado de babor, y un quinto tubo en la popa. La potencia de fuego estaba repartida en 14 torpedos, todos de 533 mm. También tenía, en el exterior de la torre, un cañon antiaéreo de 37mm y dos ametralladoras antiaéreas gemelas de 20mm.



Este submarino pertenecía a la octava flotilla, donde inicialmente se le dedicó a tareas de instrucción y experimentación. En Febrero de 1945, y dado que quedaban pocos submarinos combatiendo, fue tranferido a la onceava flotilla. La misión, tras navegar desde Bergen (Noruega) como submarino de combate totalmente equipado, era navegar a través del estrecho de Islandia hacia el Atlántico y situarse a la entrada del Canal de la Mancha.

La tripulación estaba compuesta por 45 hombres, cuatro de los cuales eran oficiales -comandante, primer oficial subordinado, segundo oficial subordinado y oficial de máquinas- además de cuatro sargentos y 37 marineros. La edad de la tripulación del U-1277 oscilaba entre los 18 y los 25 años.

El submarino fue hundido intencionadamente en la madrugada del 3 de Junio de 1945, frente al Cabo do Mundo, cerca de Oporto, por orden de su comandante, despues de navegar sin rumbo por el Atlántico por un periodo de un mes (el Armisticio se firmó el 8 de Mayo de 1945, exactamente un año despues de su botadura, y un mes antes de su hundimiento).




En Octubre de 1973 un grupo de submarinistas deportivos y pescadores locales salieron a encontrar el obstáculo que retenía algunas de sus redes de pesca. Se encontraron con que el obstáculo era un famoso submarino alemán hundido frente a la costa al final de la Segunda Guerra Mundial.

El submarino descansa sobre un fondo arenoso a 30 metros de profundidad desde 1945, Con la popa completamente enterrada en los sedimentos e inclinado unos 45 grados a babor. La quilla ha desaparecido, quedando únicamente los cuatro tubos lanzatorpedos. También desapareció la torre con los cañones antiaéreos.

El casco está revestido de pequeñas anémonas, miles de pequeños peces, congrios (los mayores que se pueden encontrar en estas aguas), grandes pulpos y una increíble colonia de anemonas rosas provenientes del Mar del Norte. Estas son algunas de las atracciones naturales de este pecio. En la torre, los buceadores solo pueden ver el casco de presión (hecho con sólidas planchas de acero de 22 milimetros), el periscopio y la escotilla abierta.

Incluso en este estado de deterioro, el U-1277 es claramente uno de los puntos de inmersión más interesantes de todo Portugal.









Solo los buceadores con experiencia deben aventurarse en esta inmersión, ya que a 30 metros se la considera una inmersión profunda, y como el lugar está en mar abierto, algunas veces las corrientes y la visibilidad son algo menos que perfectas.






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Friday, February 03, 2006

 

A Spanish diver tell us about his dive in the U-1277

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+debuceo.com

Inmersion en el pecio del submarino U-1277 en Matosinhos (Portugal )

"Hola forer@sssub

Ya estoi de nuevo por el mundo real, joooooo , bueno solo se a acabado la primera etapa de las vacaciones, para los que tengan intencion de bucear alguna vez en Portugal , concretamente en Porto.

Lo primero , es una inmersion en el Atlantico , por lo cual , no se la recomiendo a nadie que solo busque visibilidad , coral , aguas templadas y tranquilas,sin corrientes, mucha flora y mucha fauna ,SOLO PARA AMANTES DE PECIOS Y EN ESPECIAL HISTORICOS DE LA 2ª GM.

El centro lo lleva Luis mota, y se llama Mergulhomania, esta por internet, tiene una pag bastante completa, la gente del centro fenomenal, muy profesionales, es un pequeño centro pero muy bien, recomendable , bajar con semiseco, temperatura 12 grds ,foco , imprescindible, si se quiere hacer la inmersion entre semana, tiene que ser a partir de las 6 de la tarde,terminamos sobre las 9, el fin de semana a las 9 de la mañana, llamar siempre al centro antes de la inmersion , pues al ser oceano Atlantico, puede haber malas condiciones de mar y suelen suspender las salidas, vamos en una zodiac, desde el centro de marina donde esta el club, navegamos como 3 millas , saltando olas de casi 2 mts hasta que llegamos al punto donde esta hundido el submarino , frente al cabo do mundo , en el agua aun se notan manchas de fuel del submarino , y la emocion a flor de piel.

Es el primer pecio de submarino que voy a ver , hacia tiempo que tenia pendiente esa inmersion , estamos un ratillo dando vueltas alrededor de el , lo vemos en el GPS , hay que echar el ancla y agarrarla en el submarino pues alrededor solo hay arena y con esa fuerza de mar solo se puede anclar alli.

Una vez sujetos y equipados , nos tiramos al agua , bajamos por el cabo , aguas verde oscuras , la bajada es emocionante , mi compañero ya lo a buceado unas cuantas veces y me a dao las explicaciones pertinentes de la ruta a seguir , de repente a unos 16 mts la oscuridad , seguimos bajando , y cuando el manometro marca los 30 mts , tocamos fondo , enciendo el foco y alli esta , escorado a estribor en medio de un arenal , por fin , el U-1277 seguimos la imersion , depues de pasar el flipe de la primera e impresionante vista del pecio , empezamos desde la mura de estribor hacia babor , se aprecia la escotilla de carga de torpedos de babor ,tanbien donde estaba emplazada la ametralladora antiaerea, damos la buelta y visitamos la torre , o lo que queda de ella , vemos la escotilla de entrada con un trozo de escalera , alli dentro esta el bogabante de los mas grandes que e visto , lastima que el submarino esta lleno de arena , seguimos , hay que tener cuidado con redes de pesca que hay enganchadas por diferentes partes del casco , vemos lo que era el emplazamiento de el cañon de proa , la escotilla de entrada de cubierta de proa , el periscopio , o lo que queda de el ,y las escotillas de carga de torpedos, llama la atencion los materiales o parte de los materiales del submarino , que estan relucientes como el primer dia , continuamos la inmersion y llegamos a los tubos lanzatorpedos de proa , hemos visto algun pulpo de tamaño como los que hay en medas , camarones bogabantes , cangrejos muy grandes y todas esas cosas , pero yo sigo con el submarino , una vista desde devajo de la vela , lo poco que se puede ver , la imaginacion hace mucho pero se ve la forma ondulada de el casco perfectamente.

Una curiosidad , en los tubos lanzatorpedos habitan unas anemonas rojas creo que se llaman asi , tipicas del mar del norte , las llevava el submarino cuando se hundio y hay estan , junto con las blancas autoctonas , ya hemos dao la vuelta entera al pecio y nos queda tiempo para ver algo mas de la cubierta y el periscopio , sigo alucinando , como pueden estar esas partes nuevas como si las hubieran pulido ayer , despues de mas de 60 años ???????? que cosas y lo peor , reserva , arriba , buscamos el cabo e iniciamos la ascension , para mañana mas , tres minutitos de parada de seguridad , normalmente no se hace deco en esa inmersion , y a la barca , de camino al centro.

A, lo bueno , puedes endulzar el equipo en buenas condiciones alli mismo y despues esta el club de vela en las mismas instalaciones que se puede cenar muy bien o comer, bien atendidos y a buen precio , son ya las 9/30 de la tarde , recojemos sellamos y nos tomamos la cerveza reglamentaria comentando la inmersion , al dia siguiente bajamos a un barco pesquero yo queria al submarino otra vez pero , ya no me podia quedar mas dias , espero estar por alli al año que viene.

Y lo dicho , solo para los amantes de pecios , es el unico submarino Aleman que se puede bucear cerca de España , pero se ve peor que la Dragonera de Tarragona un saludo , espero que os haya gustao y si alguien va alli que no dude en consultarme lo que quiera , alojamientos, telefonos etc."


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Wednesday, February 01, 2006

 

U-1277 Video

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